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quinta-feira, 25 de abril de 2024

CHURCHILL - Parte I

 

WINSTON CHURCHILL  [1] [2]
Iniciamos, caros súditos do Reino de Clio, uma nova grande série. Desta feita vamos mergulhar no universo da vida do grande estadista inglês Sir Winston Churchill, que liderou a Gran Bretanha em seu momento mais difícil, que foi um dos líderes mundiais no combate ao nazi-fascismo que ameaçou dominar o mundo nos anos 40 do século XX.
Talvez seja possível dizer, se me permitem sair do campo da ciência por alguns instantes, que Churchill poderia ter sido a reencarnação do Rei Arthur, se é que este existiu. Pois, como preconizava a antiga profecia, ergueu-se sobre a nação, que vivia seu momento mais sombrio e de maior dificuldade, como um poderoso comandante guerreiro, acreditando, incentivando, confortando e liderando rumo a uma vitória que parecia quase impossível.
Este é o Churchill que encontramos em nossas leituras e que vamos colocar ao seu dispor nesta série. Nossa série é baseada na obra Winston Churchill – Uma Vida, de Martin Gilbert [3] (edição eletrônica – dois volumes), um trabalho ambicioso (até pretensioso eu diria) conforme as palavras do próprio autor não parecem deixar margem à dúvidas: “É meu objetivo dar nestas páginas um retrato completo e perfeito da vida de Churchill, tanto em seu aspecto pessoal quanto político.” (pg. 8)
Gilbert afirma ter usado como fontes de seu trabalho a correspondência de Churchill, documentos da esposa Clementine, arquivos governamentais, arquivos pessoais de amigos, colegas e opositores bem como “recordações pessoais da família de Churchill, de seus amigos e de seus contemporâneos.” (pg. 9), o que, por si só, já inviabiliza a pretensão de compor “um retrato completo e perfeito” do biografado, considerando-se a natureza incompleta e distorcida dos registros da memória humana.
A despeito disso, ainda que sempre desconfiando das ambições de qualquer autor que afirme poder reconstruir à perfeição o passado, vamos trazer um resumo dessa obra sobre a vida de um dos maiores estadistas da História. Vamos complementar o trabalho com informações básicas sobre pessoas e eventos a partir das notas de rodapé.
Palácio de Blemhein













Quanto ao nosso personagem, seu próprio nome, Churchill, dispensa maiores apresentações, de modo que vamos logo ao texto.
Winston Leonard Spencer-Churchill nasceu em 30 de novembro de 1874 no Palácio de Blenheim, em Woodstock, Oxfordshire, Reino Unido, filho de Jeanette Jerome e Randolph Churchill, este último um membro da aristocrática família do  Duque de Marlborough e ela uma estadunidense. (pg.12)
Randolph Churchill - Jeanette Jerome - O Pequeno Churchill 










Ele nasceu com pouco mais de sete meses de gestação devido a uma queda de sua mãe quando participava de uma caçada.
Pouco tempo antes do nascimento de nosso personagem, seu pai fora eleito para a Câmara dos Comuns pelo município de Woodstock. Quase três anos depois o avô, John Spencer-Churchill, 7° Duque de Marlborough, foi nomeado Vice-Rei da Irlanda e a família mudou-se para Dublin. (pg. 13)
A grande fome da Irlanda no final dos anos 1870, e os consequentes protestos, fizeram com que o jovem percebesse o medo que envolvia a presença de sua família aristocrática inglesa naquele país. (pg. 13)
Os pais de Churchill sempre foram muito ausentes e pouco participaram de sua educação. O menino praticamente foi criado por uma ama (espécie de babá), de nome Elizabeth Ann Everest, a quem ele amava profundamente. O pai, que chegou a ser nomeado Ministro na Índia, passava muito tempo em viagens e raramente visitava o filho, nem mesmo quando estava na mesma cidade. (pg. 20)
Elizabeth Ann Everest

Com relação à sua mãe, Churchill implorava-lhe atenção nas muitas cartas que escrevia. (pg. 17) Antes de completar sete anos ele foi enviado ao internato St. George, onde severíssimos castigos eram aplicados aos alunos:
A chicotada era dada com toda a força que o professor tinha”, escreveu mais tarde, “e bastavam duas ou três para que aparecessem gotas de sangue por toda a parte, mas os golpes se prolongavam por quinze ou vinte chicotadas, quando o traseiro do menino virava uma massa de sangue. (pg. 14)
Tal soma de abandono, desafeto e terror, em oposição a sua natureza indomável que se revelaria ao mundo na década de 1940, ergueram um adolescente rebelde, problemático e com dificuldade de aprendizagem nos primeiros anos da escola, o que se estendeu por vários anos e mais de uma escola, como em Brighton.
Quando começou a se destacar, Churchill apresentou boas notas em disciplinas humanas como História e Geografia, embora fosse mal nas letras. (pg. 16) Os estudos foram interrompidos em 1886 quando uma pneumonia quase o matou. Neste período recebeu a visita do pai duas vezes em dois meses distintos. (pg.21)
Ao longo de seus estudos, quando trocou Brighton por Harrow, Churchill foi tomando mais gosto e seu brilhantismo começou a se revelar, embora seu comportamento fosse quase sempre um dos piores de qualquer turma que tenha participado. (pg.27)


[1]    GILBERT, Martin. Churchill : uma vida, volume 1. tradução de Vernáculo Gabinete de tradução. – Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2016.
[2]    Em relação às referências das páginas, que fazemos ao final de alguns parágrafos, por uma questão estética e de não ficar sempre repetindo, criamos um código simples com o símbolo “<”. Sua quantidade antes da referência da página indica a quantos parágrafos anteriores elas se relacionam. Exemplo: A referência a seguir se refere ao parágrafo que ela finaliza e mais os dois anteriores  (<<pg.200-202).
[3]    GILBERT, Martin. Churchill : uma vida, volume 1. tradução de Vernáculo Gabinete de tradução. – Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2016.

A VERDADEIRA BANDEIRA DA VITÓRIA SOBRE O REICHSTAG

 


A VERDADEIRA BANDEIRA DA VITÓRIA

Sobre o Reichstag

A Bandeira da Vitória é a bandeira de assalto da 150ª Ordem de Kutuzov, grau II, Divisão de Rifles de Idritsa, hasteada em 1º de maio de 1945 no telhado do edifício do Reichstag na cidade de Berlim [1] por Red Soldados do exército Alexei Berest [2] [3] [4], Mikhail Egorov e Meliton Kantaria.

A legislação russa estabelece que "A Bandeira da Vitória é o símbolo oficial da vitória do povo soviético e das suas Forças Armadas sobre a Alemanha nazista na Grande Guerra Patriótica de 1941-1945, uma relíquia estatal da Rússia " e "está em armazenamento perpétuo sob condições que garantam sua segurança e acessibilidade para visualização.” " [1]. Além disso, a Bandeira da Vitória é o símbolo oficial da Vitória na Bielorrússia (desde 1996) [5].

Na aparência, a Bandeira da Vitória é uma Bandeira do Estado improvisada da URSS, feita em condições de campo militar, que é um painel vermelho retangular de camada única medindo 82 cm por 188 cm preso ao mastro, na parte frontal do qual no topo do mastro estão representados uma estrela prateada de cinco pontas, uma foice e um martelo, e no resto do painel há uma inscrição em letras brancas em quatro linhas: “150 páginas da Ordem de Kutuzov, II Art. Idritsk divisão. 79 SK 3 U.A. [7].



Em 29 de abril, combates ferozes começaram na área do Reichstag. O ataque ao próprio edifício, que era defendido por mais de mil soldados inimigos, começou em 30 de abril pelas 171ª (sob o comando do Coronel A. I. Negoda) e 150ª (sob o comando do Major General V. M. Shatilov) divisões de fuzileiros. A primeira tentativa de assalto, feita pela manhã, foi repelida por fortes disparos dos defensores. O segundo ataque foi lançado às 13h30, após preparação de artilharia pesada.

Em 30 de abril de 1945, a Rádio All-Union, que também transmite para países estrangeiros, transmitiu uma mensagem falsa de que às 14h25 a Bandeira da Vitória foi hasteada sobre o Reichstag [11]. A base para isso foram os relatórios dos comandantes das unidades que invadiram o Reichstag. Assim, no relatório do chefe do Estado-Maior da 150ª Divisão de Fuzileiros, Coronel N.K Dyachkov, ao Chefe do Estado-Maior do 79º Corpo de Fuzileiros datado de 30 de abril, afirma-se [9]: “Eu relato, às 14h25 do dia 30 de abril, 1945, tendo quebrado a resistência do inimigo nos quarteirões a noroeste do edifício do Reichstag, o 1º SB 756 SP e o 1º SB 674 SP invadiram o edifício do Reichstag e hastearam a Bandeira Vermelha na sua parte sul... ” Na verdade, a essa altura, as tropas soviéticas ainda não haviam capturado completamente o Reichstag e apenas grupos individuais conseguiram penetrá-lo. Quando os líderes militares entenderam a situação, não foi mais possível mudar nada. A notícia começou a ganhar vida própria”.

Apenas o terceiro ataque ao Reichstag foi bem-sucedido. A batalha no prédio continuou até tarde da noite. Como resultado da batalha, parte do edifício foi capturada pelas tropas soviéticas, várias bandeiras vermelhas foram fixadas em diferentes locais do Reichstag (desde regimentais e divisionais até caseiras [17]), e foi possível hastear uma bandeira vermelha no telhado do Reichstag.

Destinada a ser hasteada sobre o Reichstag, a bandeira de assalto da 150ª Divisão de Infantaria do 3º Exército de Choque da 1ª Frente Bielorrussa, que se tornou a Bandeira da Vitória, foi instalada no telhado do Reichstag no dia 1º de maio, horário de Moscou, (30 de abril às 22h00, horário de Berlim).



Este foi o quarto banner instalado na cobertura do prédio. As três primeiras bandeiras foram destruídas como resultado do fogo noturno da artilharia alemã de longo alcance no telhado do Reichstag. Como resultado do bombardeio, a cúpula de vidro do Reichstag também foi destruída, restando apenas a moldura. Mas a artilharia inimiga não conseguiu destruir a bandeira montada no telhado oriental, plantada por Berest, Egorov e Kantaria [19].

A foto que até hoje ilustra o momento foi obra do fotógrafo “Yevgeny Khaldei (1917-2007), que tinha nas mãos uma câmera Leica e uma bandeira da União Soviética. Ele armou a cena e tirou 36 fotos. A cena da fotografia aconteceu dias depois da tomada do Reichstag.” Observação nossa. [20]



Texto da Wikipedia em Russo.


1 Lei Federal de 7 de maio de 2007 No. 68-FZ “Na Bandeira da Vitória” Cópia de arquivode 20 de outubro de 2020 naWayback Machine//Coleção de Legislação da Federação Russade 14 de maio de 2007 No. 20 arte. 2369

2 O Museu Central da Assembleia Legislativa da Ucrânia viu o quarto lado do “Calendário Histórico”, dedicado ao Herói da Ucrânia Oleksiy Berest. Cópia arquivada datada de 16 de dezembro de 2017 na Wayback Machine // www.kmu.gov.ua

3 Oleksandr Levchenko. Retorno do esquecimento Cópia arquivada datada de 22 de junho de 2008 na Wayback Machine // www.obriy.pib.com.ua

4 Volodymyr Pronenko. “Assim que pudermos nos dar bem com Yegorov e Kantaria, Berest irá embora ob’vyazkovo...” Arquivado em 4 de junho de 2009. //www.dt.ua

5 Decreto do Presidente da República da Bielorrússia datado de 05/06/1996 No. 158 “Na Bandeira da Vitória” . Recuperado em 6 de maio de 2016. Arquivado dooriginalem 5 de maio de 2018.

6 A Bandeira Vermelha da Vitória tornou-se um dos símbolos oficiais da Transnístria. Cópia de arquivo datada de 28 de novembro de 2009 na Wayback Machine // www.rian.ru

7 Ivanov K. A. Bandeiras do mundo. - M.: Transporte, 1971. - P. 23.

8 Relatório do comandante do 3º Exército de Choque ao chefe do principal departamento político do Exército Vermelho sobre a batalha pelo Reichstag e o hasteamento da Bandeira da Vitória sobre ele Cópia arquivada datada de 15 de maio de 2017 na Wayback Machine // militera.lib.ru

9 Capítulo III. Banner sobre o Reichstag // Arquivo Russo: Grande Guerra Patriótica: T. 15 (4-5). Batalha de Berlim (Exército Vermelho na Alemanha derrotada). -M.: Terra, 1995. - 616 p.

10 Vilen Lyulechnik. A verdade sobre a Bandeira da Vitória . Globo Russo (5 de maio de 2008). Data de acesso: 7 de fevereiro de 2010.Arquivadoem 29 de julho de 2013.

11 Alexander Sadchikov. Cinco mistérios da Bandeira da Vitória// www.izvestia.ru

12 Alexandre Sadchikov. Cinco mistérios da Bandeira da Vitória //www.izvestia.ru

14 Mizerkin S. Fatos desconhecidos da história da Bandeira da Vitória . Voz da Rússia (5 de maio de 2009).Arquivado do originalem 6 de junho de 2012.

15 Celebração nacional Cópia de arquivo de 23 de março de 2013 na Wayback Machine / Livro da Memória da República Komi. Volume 5. // Comp. V. M. Kotelnikov, A. M. Kalimova. —Syktyvkar. -Pág. 917.

16 Citado. por: Valery Yaremenko. Quem ergueu a Bandeira da Vitória sobre o Reichstag? Cópia arquivada datada de 4 de março de 2016 na Wayback Machine // gubernia.pskovregion.org

17 Zinchenko, 1983 .

18 Yaremenko. Quem ergueu a Bandeira da Vitória sobre o Reichstag? História heróica e mito de propaganda Cópia arquivadadatada de 5 de junho de 2018 naWayback Machine// gubernia.pskovregion.org, com referência a Polit.ru, 6 de maio de 2005

19 Marina Brovkina. Egorov e Kantaria. O terceiro é extra? Cópia arquivada datada de 12 de maio de 2021 naWayback Machine// rg.ru

20 LETÍCIA YAZBEK. A TOMADA DO REICHSTAG — E DO RELÓGIO. (Acesso em 25/04/2024). https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/reichstag-relogio.phtml


quarta-feira, 6 de março de 2024

A PRISÃO DOS TEMPLÁRIOS

A PRISÃO DOS TEMPLÁRIOS1
No dia 13 de outubro do ano da graça de 1307, parte dos cristãos da ordem religiosa mais rica do mundo eram presos em várias partes da França, em uma operação orquestrada digna dos filmes de espionagem atuais.
Estamos falando dos Cavaleiros Templários, ou Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão.
A Ordem dos Templários foi fundada após a Primeira Cruzada (1096), em 1118 ou 1119, na cidade de Jerusalém e seu objetivo original era proteger os lugares sagrados do cristianismo, bem como os peregrinos que vinham de toda Europa para visitar a cidade, comumente pela estrada de Jafa. 
Seu fundador foi Hugue de Payens, junto com outros 8 cavaleiros. Eles foram acolhidos no palácio de Andrew de Montbard, um dos nove fundadores, e que ficava na esplanada do que restara do Templo de Salomão (dai o nome, Templários), perto da Mesquita de Al Aksa. As regras da ordem eram extensas mas, basicamente, envolviam os votos de “pobreza, castidade, devoção e obediência”.
Os Papas Honório II e Inocêncio II reconheceram oficialmente a Ordem, este último chegando a fazê-lo na Bula Papal “Omne datum optimum, emitida em 29 de março de 1139” concedendo aos Templários isenções de taxas e impostos, concedendo privilégios e o direito a que o Mestre do Templo (ou grão-mestre) respondesse apenas ao Papa e a mais ninguém, colocando a ordem fora do alcance do poder dos reis.
Com o tempo, tornou-se uma ordem de grande reputação militar e passou a se envolver nas guerras religiosas e políticas do Crescente Fértil e também na Europa.
Também passou a amealhar muito dinheiro tanto de doações quanto de depósitos feitos em seus quarteis, depois castelos, mosteiros e abadias, que recebiam o dinheiro dos viajantes para que ficassem seguros, longe do alcance de assaltantes. O atual sistema bancário teve seu embrião criado pelos Templários. 
Toda essa riqueza era destinada a financiar as atividades dos cavaleiros na Terra Santa, mas também foi utilizada na construção de inúmeras fortalezas, igrejas e quarteis que se espalharam pela Europa.

O dinheiro também serviu para conceder enormes empréstimos a reis endividados e esse pode ter sido o verdadeiro motivo que levou ao fim da ordem.

É bem verdade que corriam muitos boatos e acusações contra os Templários, principalmente em relação aos rituais secretos da ordem, cuja simbologia não era compreendida pelos leigos que faziam acusações de envolvimento com o diabo.

Também é verdade que o prestígio da ordem caiu bastante, e a finalidade básica para existência dela se perdeu, após a derrota para as forças de Saladino, que retomaram Jerusalém.

Mas a dívida imensa do Rei da França Felipe IV, o Belo, para com a ordem, parece ter sido o principal motivo da pressão que este fez sobre o Papa para que ordenasse a prisão dos cavaleiros e o confisco de seus bens. Assim o Felipe não teria mais que quitar as dívidas e ainda ficaria com todas as riquezas e propriedades da ordem na França. 
Felipe, o Belo, era pai da Rainha da Inglaterra, lindamente representada por Sophie Marceau no filme Coração Valente. Ela é a princesa enviada para negociar com William Wallace (Mel Gibson). E se esta lhe pareceu uma informação irrelevante, saiba que é mesmo.
A pressão do rei sobre o Papa fez efeito, de modo que no dia 14/09/1307 a ordem de prisão e confisco foi emitida e executada, como já dissemos, em 13/10/1307, uma sinistra sexta-feira 13!
Foram presos 138 cavaleiros, dentre eles o Mestre do Templo, Jackes de Molay. No documento papal os Templários foram acusados de “heresia, imoralidade, sodomia e diversos outros crimes.” e permaneceram presos a espera de julgamento. 
Todos foram interrogados e torturados de tal maneira que o próprio Papa questionou o rei por isso e ordenou a instauração de uma investigação própria, bem como recomendou a transferência dos presos para outros países.
O resultado dessa investigação foi a absolvição dos acusados. A despeito disso o papa ordenou a distribuição dos bens dos Templários para a Ordem dos Hospitalários, com exceção dos bens contidos em “Portugal, de Castela, de Aragão e de Maiorca”.
Ainda presos na França, os cavaleiros Jacques de Molay, Hughes de Pairaud, Geoffroy de Charnay e Geoffroy de Gonneville forma condenados a prisão perpétua, pena que cumpririam sob os cuidados da Igreja.
Mas Felipe, o Belo, ordenou que Jacques de Molay e Geoffrey de Charnay fossem raptados e queimados vivos na Île de la Cité, uma das ilhas do Rio Sena, em Paris no dia 18/03/1314. 
Consta que, já com a fogueira acesa, Jacques de Molay amaldiçoou os que o condenavam e teria gritado em direção ao camarote do Rei: “Todos vocês serão amaldiçoados até a 13ª geração”.
Se a maldição foi verdadeira ou não, o Papa Clemente V morreu em 20/04/1314 e Felipe, o Belo, morreu em 29/11/1314. 



Fontes e Imagens

DOMINGUES, Joelza Ester. A queda dos Templários e a maldição de Jacques de Molay. Blog: Ensinar História. Disp.: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/a-queda-dos-templarios-e-a-maldicao-de-jacques-de-molay/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Templ%C3%A1rios

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_de_Molay#A_pris%C3%A3o_e_o_processo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Filipe_IV_de_Fran%C3%A7a


sexta-feira, 18 de agosto de 2023

A MORTE DE GENGIS KHAN

 

A MORTE DE GENGIS KHAN[10]

Em 1218 Gengis recebeu um presente inusitado, a cabeça de um de seus generais enviada pelo Império Corásmio, ao Norte da Pérsia, para onde o general tinha sido enviado em missão diplomática.

Nunca os corasmianos haviam cometido erro tão fatal.

Gengis Khan arregimentou um exército estimado em 200 mil soldados e armas de cerco e devastou as cidades da Pérsia uma a uma, matando milhões de pessoas.

Em Nixapur a devastação foi tal que não restou ninguém vivo, nem mesmo os animais e a crueldade mongol se tornou lendária, assustando a Europa por muito tempo.

Depois da Pérsia Gengis Khan enviou seus generais para a Rússia e a Ucrânia, que também tiveram vastas regiões tomadas.

Mas, em 1221 Gengis teve de retornar ao seu reino para punir Hsi Hsia que havia se recusado a enviar soldados para a expedição à Pérsia.

No dia 18 de agosto de 1227, após vencer uma batalha, Gengis morreu de uma doença que lhe causou febre e dores de cabeça por alguns dias.

Cientistas atuais acreditam que ele foi vitimado pela peste bubônica, que grassava entre as tropas na época.

Com a morte do líder, seu filho, Ogedai, se tornou o próximo Khan por escolha de Gengis. Antes, porém, seu outro filho, Tolui, exerceu o governo até a eleição que ratificou Ogedai como novo Khan.




terça-feira, 15 de agosto de 2023

15 DE AGOSTO - O JAPÃO SE RENDE!

 

RENDIÇÃO DO JAPÃO NA II GUERRA
No ano de 1945, no dia 15 de agosto, após vencer uma tentativa de golpe de estado por alguns militares, o Imperador Hiroito do Império do Japão anunciava ao povo, em cadeia de rádio, que o país aceitava os termos impostos pelos aliados para rendição incondicional do país.


Durante a Conferência de Potsdam, realizada na Alemanha de 17 de julho e 2 de agosto de 1945, Truman (EUA), Stalin (URSS) e Churchill/Clement Attlee (Grã Bretanha), deram um ultimato ao Japão: rendição incondicional ou aniquilação.
Diante da recusa japonesa, foram lançadas as bombas atômicas em Hiroshima (6/8) e Nagasaki (9/8). Já no dia seguinte o imperador aceitava a rendição, mas o anúncio formal só foi feito cinco dias depois, culpando pela capitulação “uma nova e mais cruel bomba, cujo poder destrutivo é incalculável, levando à morte grande quantidade de vítimas inocentes."
Dezessete dias depois, em 02/09/1945, a rendição seria formalmente assinada pelo General Umezu Yoshijiro, a bordo do navio USS Missouri, na baía de Tóquio. Terminava o mais sangrento conflito da História humana.
Fontes:
http://www.japaoemfoco.com/aniversario-da-rendicao-do-japao/
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/5701/conteudo+opera.shtml
https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_de_Potsdam

Imagens:
http://www.nytimes.com/2015/08/15/world/asia/shinzo-abe-japan-premier-world-war-ii-apology.html?_r=0
http://iotwreport.com/original-sound-of-japan-emperors-war-end-speech-released/
http://www.gettyimages.com/event/the-asahi-shimbun-108296450#-picture-id482830334

15 DE AGOSTO - INAUGURADO CANAL DO PANAMÁ

 

INAUGURAÇÃO DO CANAL DO PANAMÁ
No ano de 1914, no dia 15 de agosto, ocorria a inauguração do Canal do Panamá, obra que liga os oceanos Atlântico e Pacífico atravessando o território do Panamá, país da América Central.


Escavado em longos trechos e fazendo uso de barragens, eclusas, lagos e rios, o canal parte do Mar do Caribe, percorre 77 quilômetros até chegar ao Oceano Pacífico, encurtando em milhares de quilômetros as distâncias para o transporte de cargas entre a Ásia e as nações banhadas pelo Oceano Atlântico e vice-versa.
Apesar do nome, a região de construção do canal mudou de posse várias vezes, passando da Colômbia para França, depois para os EUA e só foi entregue ao Panamá em 1999.
A obra começou em 1880, chefiada por Ferdinand de Lesseps, “diplomata e empresário francês” que construíra o Canal de Suez. Lesseps fracassou por conta de “...diferenças de tipo de terreno, relevo e clima [...] Chuvas torrenciais, enchentes, desmoronamentos e altíssimas taxas de mortalidade de trabalhadores devido a doenças tropicais, nomeadamente a malária e a febre amarela...”. Lesseps faliu e a obra parou em 1889.

Os EUA, interessados na obra incentivaram a independência do Panamá contra a Colômbia e reiniciaram os trabalhos em 1904, concluindo dez anos depois.
 
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Canal_do_Panam%C3%A1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ferdinand_de_Lesseps

Imagens:
http://www.usnews.com/opinion/blogs/world-report/2014/08/15/what-100-years-of-the-panama-canal-says-about-global-trade
http://henstridgephotography.com/FHP%20Volume%203%20Issue%209/

15 DE AGOSTO - NASCIMENTO DE NAPOLEÃO BONAPARTE

 

NASCE NAPOLEÃO BONAPARTE

No ano de 1769, no dia 15 de agosto, na pequena cidade de Ajaccio, na Ilha da Córsega, nascia o filho do casal Carlo e Maria Letícia Ramolino, uma criança destinada a mudar o mundo: Napoleão Bonaparte!
Carlo Maria Buonaparte e Maria Letícia Ramolino eram pequenos nobres italianos, cujas famílias haviam chegado à ilha no século XVI. Carlo era advogado e chegou a ser nomeado representante da ilha na corte de Luis XVI em 1777. 
A educação do menino Napoleone di Buonaparte (nome original depois afrancesado para a forma que ficou famosa) foi rígida e muito boa e as conexões políticas de seu pai permitiram que entrasse nas escolas militares onde se destacou em matemática, história e geografia. A partir dai sua ascensão foi meteórica.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_Bonaparte

Imagens:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_Bonaparte
http://thehayride.com/tag/labi/
http://voos.rumbo.pt/voos/baratos/marselha-ajaccio

sexta-feira, 28 de julho de 2023

BARBIE. ÍCONE DO ESTEREÓTIPO FEMININO OU REVOLUCIONÁRIA? DUAS ANÁLISES


Não entendo nada de Barbie, mas entendo perfeitamente o apelo saudosista que ela deve ter sobre as mulheres de diversas faixas etárias que brincaram com a boneca, origem das imensas filas que se formam nos cinemas, com meninas (de todas as idades) vestidas de rosa.

É o mesmo que mobiliza os homens para filmes como “Os Mercenários” de Stallone, Indiana Jones, Top Gun, etc.

O que me chamou a atenção para o filme, foi ver a reação de pseudoconservadores e pseudomoralistas que, na falta do que fazer em suas vidas medíocres, se levantaram das pantufas para bradar contra o filme, por ele não representar seus valores.

Por isso pensei em assistir o filme e escrever sobre ele. Mas eu jamais poderia ter uma compreensão completa dele, primeiro por não ser mulher e, em segundo lugar, por jamais ter brincado com a boneca e, somando os dois, por não ter a experiência de ter sido de alguma maneira influenciado por esse ícone dos brinquedos femininos. Assim, selecionei os escritos de duas mulheres das mais capacitadas e apresento abaixo. As imagens são adição nossa. Boa leitura e reflexão.

Marcello Eduardo.



APESAR DE EU AMAR COR DE ROSA

Maira Magno – Professora de Artes

Publicado no Facebook

Apesar de eu amar cor de rosa e praticamente tudo do estereótipo feminino, inicialmente não me interessei pelo filme, depois foram aparecendo as críticas, primeiro as dos fundamentalistas, depois as dos críticos sérios de cinema, e por último as da nova esquerda midiática. Tirando os especialistas sério em cinema, todos criticavam duramente o filme, por isso fui ver.

Como qualquer obra com múltiplas camadas é praticamente impossível dissertar sobre ela e abarcar tudo o que a obra representa, especialmente por se tratar de cinema de referência, onde sem alguns conhecimentos prévios fica realmente difícil fluir a obra em sua inteireza.

Para iniciar temos que falar um pouco da boneca em si, seu histórico e o que ela representa simbolicamente. O auge da Barbie foi no fim dos anos 70 e toda a década de 80 e grande parte dos anos 90.


Na minha infância uma menina não ter uma Barbie era quase impensável, ela era o modelo em plástico da Xuxa, Madonna, Sereia Splash e qualquer outro ícone feminino da década. Trazia um quê de Marilyn Monroe e o glamour dos anos 50, mas já não era mais a dona de casa de era do well fair state, estava no mercado de trabalho ocupando várias posições, sempre linda, magra, peituda e plástica, bem ao estilo das divas da época. 

Nos seus 25 anos de reinado ela literalmente definiu o que é feminilidade para a minha geração. Se na geração dos meus pais o estereótipo de feminino era a Penélope Charmosa, se na geração anterior era a Betty Boop, na minha era a Barbie.

Tudo o que é estereotípico do feminino é Barbie, Barbie Fascista, Barbie Fitness, eu mesma me chamo de Barbie Revolução.

Barbie é o feminino inegável, o universo radicalmente oposto ao masculino. Desta dominação do mercado surgiram milhares de outras bonecas na mesma estética, todas chamadas genericamente de Barbie, ou seja, mesmo que não seja a original da Mattel, é praticamente impossível que uma criança ocidental nascida dos anos 80 para cá nunca tenha brincado com uma Barbie. Barbie é no mais profundo sentido da palavra, um ícone.

Mas quem é a menina do século XXI? Quais são as questões que essa geração está lidando? Se nos anos 80 as filhas da geração dona de casa sonhavam em desbravar o mercado de trabalho, porém mantendo o glamour, o que as meninas filhas das mãe que brincaram de Barbie nos anos 80 esperam superar em relação às suas genitoras?

Como diria senhora Bia, para os olhos desatentos parece que é disso que se trata o filme e é isso que enfurece tanto os conservadores. Mas não, o filme é sobre outra coisa.

O filme é uma obra-prima sobre o conceito de ideologia em Marx, (não, eu não estou delirando). Não importa o quanto a cultura mude, não importa o quanto os movimentos de contracultura ganhem visibilidade, superar o capitalismo é impensável.

Depois de todas as suas piruetas sarcásticas e críticas escrachadas à sociedade patriarcal, a Barbie é ETERNA, não importa se, como se mostra no filme, agora a Barbie vem com celulite, usa chinelo, está esgotada, toma medicação psiquiátrica, atingiu os mais altos cargos no mercado de trabalho, você (mulher, ser humano neste planeta) é um consumidor destituído de qualquer consciência sobre quem de fato “brinca” com o seu desejo (essa inclusive é uma metáfora bem poderosa no filme, as mãos que brincam com a Barbie, definem os novos modelos da boneca lançados no mercado) desde que ele vire consumo, está tudo bem!

Pode ser feminista, pode ser presidente, pode ser cadeirante, gorda, mãe esgotada, pode berrar por mais direitos, pode escancarar todas as injustiças da sociedade patriarcal que, no fim, o capital te apresentará uma solução em plástico dentro de uma caixa rosa e desde que você compre, está tudo bem!
Falando um pouco sobre o aspecto estético do filme ele é um verdadeiro Monty Python do século XXI, mas é uma esculhambação, um sarcasmo, um deboche num nível que chega quase a ser imoral para o modelo açucarado de Hollywood.

Visualmente o filme faz milhares de referências à cultura POP dos anos 80 e de fato o filme é para pessoas da minha geração e da geração imediatamente posterior, gente na faixa dos 30 a 50 anos, que consegue sacar se não todas, mas muitas das referências estéticas do filme. E são muitas, camadas e camadas e camadas e piadas internas, se sobrepondo às piadas quase pornograficamente explícitas dos diálogos.

No fim, os olhos desatentos saem do filme pensando, WHO RUN THE WORLD? GIRLS!!! Como diria talvez o maior ícone de feminilidade deste século. Mas, para os olhos atentos, o filme é claro quando diz: “Meu amor, quer dar chilique? Nós vamos fazer a Barbie chiliquinha pra você brincar!”

Vocês podem estar no mercado de trabalho, na política, podem até ter imperfeições físicas, aceitá-las e viver bem com elas, mas, como a Barbie, vocês são só brinquedos e as mãos que os manipulam, não são as suas.

ADENDO: uma das minhas piadas favoritas do filme é que as mãos que brincam com a Barbie principal do filme, são as de Betty, a Feia.


A ATRAÇÃO ERA A BARBIE, O FILME, MAS O SHOW ESTAVA NA PLATEIA

Denise Assis – Jornalista

Publicado no site Brasil247 AQUI.

Fui ver Barbie, o filme. Sim, repito: fui ver Barbie, e numa sessão da tarde, com uma plateia repleta de meninas na faixa de 10 a 17 anos, de trajes rosa, ou adereços no tom do tema. Nem que fosse uma bolsa, um laço, um sapato. Pensei: deu ruim. Vai ser um tal de tagarelar, comer pipoca de maneira ruidosa e acender os celulares na minha cara – nada mais irritante no cinema. E muitos adultos o fazem. Mesmo em filmes de arte.

O enredo todos já sabem. Uma boneca Barbie se pega tendo defeitos imperdoáveis, tais como celulite e pés sem a curva do salto alto, chapados no chão, aquele mesmo que a Barbie nunca pisou, pois sempre esteve metida num scarpin. Na luta por voltar ao padrão, ela descobre que ser de carne e osso era tudo o que buscava. Ainda que com a problemática feminina na cartela. O que não é pouco.

No escurinho do cinema, eu era uma das poucas que podia dizer que vi pela TV as cenas da Betty Friedan a queimar sutiãs pelas ruas de Nova Iorque, li “O Relatório Hite” - profunda pesquisa sobre a sexualidade feminina lançada em 1976 –, vi a chegada da pílula e enfrentei em conflitos com os pais na hora de sair de casa e me fazer independente. As mulheres adultas no cinema estavam acompanhadas (de suas filhas? Sobrinhas? Netas?) pré-adolescentes. Assim, com o sentimento de uma “dinossaura” na Disneylândia, tinha um olho na tela outro na plateia.

Grata surpresa! Elas entenderam tudo!

Foi com um sentimento difuso entre emoção (ou seria de satisfação, por ver nosso esforço recompensado?) que eu as vi vibrando no momento certo, pela “virada da Barbie”. Aplaudiram os discursos potentes da “boneca”, para convencer as demais a aderirem à mudança, e as vi rindo da fragilidade do Ken, dividido entre ser o macho Alfa e encarar a humanização com a mesma coragem e vontade de Barbie.


E, pasmem, como é típico nesta fase – a adolescência -, quando a luz da tela batia mais forte, pude perceber vários rostinhos banhados em lágrimas nas falas mais enfáticas a favor dos direitos femininos. (Vamos respeitar! Elas estão amadurecendo).

No final, não foram poucas as mães que tiveram de esperar as suas meninas se recomporem para sair, pois haviam se emocionado, de fato.

Naquele universo, entre o rosa bebê e o pink, fiquei me lembrando dos dados do relatório do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na véspera, que atestou o crescimento de todos os tipos de violência contra crianças e adolescentes, em 2022 (ano ainda sob a batuta do inominável).

Cresceram o número de casos de abandono, maus tratos, lesão corporal e de crimes sexuais, apontava o estudo, que demonstrou também que os registros de crimes contra crianças e adolescentes já superam os números de antes da pandemia de Covid-19. Ao todo são mais de 102 mil menores de idade vítimas de violência no país e os especialistas destacaram que os números oficiais estão longe de representar o total, já que há grande subnotificação desse tipo de crime.

Fiquei pensando quantas já encontraram ou encontrariam o seu “predador” dentro de casa, entre os familiares, os maiores perpetradores desse tipo de crime? Vocês reagirão: elas não. São de classe média (garotas de família!). Pois eu lhes respondo que se existe algo perversamente “democrático” no país, é o estupro. Estão aí, nas páginas, as ex-mulheres de embaixador, de políticos com nomes de destaque do Congresso e muitas endinheiradas, que a gente nem imagina, passam por isso, pois preferem se calar, a denunciar e se verem enredadas em um escândalo.

Segundo o anuário, o estupro é o tipo de crime com o maior número de registros contra menores de 18 anos no Brasil e teve um aumento de 15,3% no ano anterior - passando de 45.076, em 2021, para 51.971. Atinge a todas as camadas sociais. Das classes mais altas, como já citado, às garotas de periferia, obrigadas a dormirem em casa de cômodos exíguos, às vezes até sem divisão de quartos.

O que a sessão da Barbie me deixou, foi com a sensação de que ali estava um exército de meninas conscientes, fortes e dispostas a lutar pela liberdade de escolha e por seus destinos. Há esperança!

Quanto ao filme, mostra uma Margot Robbie perfeita para o papel, e tem seu ponto alto no balé dos homens fragilizados, em que o ator Ryan Goslin dá um show de graça e talento. Gostei do que vi na tela – apesar de altamente previsível – e na plateia. Valeu o ingresso. 

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