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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O PROBLEMA DA LINGUAGEM EM PLATÃO


Marcello Eduardo Kierkigard Lima Campos.1

RESUMO

Uma vista nas reflexões de Platão sobre a Linguagem, desde o Diálogo “Crátilo”, passando pelo “Sofista”, até o “Timeu”.

Palavras –chave: Linguagem. Crátilo. Sofista. Timeu. Proposição

INTRODUÇÃO

O Problema da Linguagem é tema de discussão que atravessa toda a história da filosofia e, se é apenas com Locke e depois com Leibniz que ela surge como um termo definido nos moldes que citamos acima, é em Platão que ela passa a ser discutida, ainda que sem ostentar o mesmo status. Aqui investigaremos as origens desta discussão, que continua a instigar as mentes filosóficas de nosso tempo, da mesma forma como o fez nos séculos passados.

Entender o pensamento de Platão será sempre o primeiro passo de uma investigação que busque a solução para o Problema da Linguagem, aquele que talvez seja o maior dos problemas da Filosofia em todos os tempos.

Platão nos oferece sua definição para o uso da Linguagem no “Timeu”, mas essa visão vai sendo construída desde o “Cratilo”, passando pelo “Sofista”, além de estar ligada também à teoria do Mundo das Idéias, presente em quase toda a obra platônica.

A seguir veremos como essa definição se dá em cada uma das três obras citadas, e como ela se liga (talvez fosse melhor dizer apenas “liga”) às “Ideias” de Platão.

Vemos que na cultura judaica a palavra tem o poder de criar, quando usada pelo Criador, e o poder de definir as coisas por sua essência quando seu uso é atribuído a Adão, conforme nos mostra a Bíblia:

Disse Deus: haja luz. E houve luz”.2

Da terra formou, pois, o Senhor Deus todos os animais do campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem, [...]; e tudo o que o homem chamou [...], isso foi o seu nome”.3

Agostinho de Hipona também o reconhece nas suas “Confissões XI – Capítulo 5”:

Portanto, é necessário concluir que falastes, e os seres foram criados. Vós os criastes pela vossa palavra!4

A relação entre a origem das coisas e sua correta denominação parece ser fundamental neste processo. A justa aplicação dos nomes, o debate essência/denominação/convenção/nome natural, é um problema que ainda não parece solucionado. Este quadrinômio já parece ser tema de discussões desde os Pré-Socráticos, que formam o panorama da época de Platão.

Podemos ver que em Homero a fala e a ação andam juntas. Em Hesíodo ela expressa revelações das musas, que decidem o real e o falso.

Também devemos incluir neste quadro o surgimento da retórica, nascida nos meios jurídicos com o intuito de demonstrar a plausibilidade das teses, ferramenta da sofística, visando preparar os políticos na arte de persuadir, ensino no qual a verdade era desprezada.

Neste período a discussão sobre a origem das coisas está ligada à forma de dar-lhes nomes, (note-se que as supostas qualidades de Adão, que dá nomes a quase tudo, não são encontradas entre os meros mortais e mui terrenais gregos), de modo que se debatem entre o que seja a real essência das coisas e se sua denominação exprime essa essência ou trata-se de convenção.

Thales de Mileto atribuía à água a origem de todas as coisas. Anaximandro dizia que a origem é o apeíron (infinito). Anaxímenes discordava e apostava nas transformações do ar.

E temos Heráclito nos dizendo que tudo flui e que, portanto, todo juízo é ultrapassado, não representando a essência do que se estuda! Parmênides chega, na primeira parte de seu poema, a conversar com uma deusa, que lhe mostra o ser, mas não lhe diz como denominá-lo corretamente.5

Como vemos, um ambiente de grandes discussões que, infelizmente, deixou apenas fragmentos de registros, que lançam pouca luz sobre o conjunto dos pensamentos da época. Mas sabemos que Górgias, embaixador de Leontinos (Sicília) enviado a Atenas, já acreditava que nós, ao falar, comunicamos as palavras e não o ser. Que este não pode ser transmitido, pois é visível, ao passo que as palavras não.6

Vale citar também Protágoras e sua tese de que o homem é a medida de todas as coisas:

Sócrates — ... é a definição de Protágoras; [...] Afirmava que o homem é a medida de todas as coisas, da existência das que existem e da não existência das que não existem”.7

Também Heráclito de Éfeso (± 540-470 a.C) que defendia a contínua mutabilidade das coisas é imprescindível, conforme verificamos na seqüência:

É dele a frase de que tudo flui. [...] É o filósofo do devir, a lei do universo, tudo nasce se transforma e se dissolve, e todo o juízo seria falso, ultrapassado.8

Temos então três vertentes. Para Protágoras, o homem é a medida das coisas e, logo, o que este denominar, está denominado. Para Heráclito, já que tudo está sempre mudando, podemos considerar que qualquer nome será incorreto quanto a seu intento de denominar a coisa. E essa idéia parece englobar, em parte, a assertiva de Górgias, de modo que nos concentraremos apenas, no que se refere às ações de Platão, nas duas primeiras.

Assim, apesar de toda essa efervescência, é mesmo apenas no Diálogo “Crátilo” que a correta aplicação dos nomes se torna tema central de uma discussão. Na obra, as teses de Protágoras (defendida por Hermógenes) e de Heráclito, (defendida por Crátilo) são apresentadas a Sócrates por Hermógenes:

Hermógenes – Sócrates, o nosso Crátilo sustenta que cada coisa tem por natureza um nome apropriado”.9

Hermógenes – ...sem que chegasse a convencer-me de que a justeza dos nomes se baseia em outra coisa que não seja convenção e acordo”.10

Analisando a teoria de Hermógenes, Sócrates refuta a tese de Protágoras argumentando que o homem não é medida confiável das coisas pois é imperfeito, logo, quando denomina as coisas, não pode ser preciso, conforme verificamos abaixo:

Sócrates – ...dificilmente estará certa a proposição de Protágoras. Pois, em verdade, ninguém poderia ser mais judicioso do que outro, se a verdade fosse o que parecesse a cada pessoa”.11

Na seqüência Sócrates sugere a possibilidade dos nomes serem naturalmente apropriados, embora os olhos do legislador, a quem caberia a denominação das coisas, devam estar fixos no que o nome é em si. E o nome não é o próprio objeto:

Sócrates – Logo, [...] o nosso legislador deverá saber formar com os sons e as sílabas o nome por natureza apropriado para cada objeto [...] com os olhos sempre fixos no que o nome é em si”.12

E na seqüência, examinando letras e atribuindo-lhes idéias, Sócrates dá aquela que parece ser a sua definição (de Platão), para a justeza dos nomes: uma minuciosa composição de letras e sílabas baseadas em características particulares, conforme podemos verificar abaixo:

E assim procedeu o legislador em tudo o mais, reduzindo todas as coisas a letras e a sílabas e criando para cada ser um sinal e nome apropriados”.13

Na análise da tese de Crátilo, Sócrates coloca que um nome não pode reproduzir exatamente a coisa, considerando que, se assim fosse, não representaria, mas duplicaria a coisa. Portanto, nomes poderiam ser incorretamente aplicados, já que jamais podem reproduzir exatamente a coisa, conforme podemos ver abaixo:

Sócrates – Tem, portanto, a coragem, [...] de admitir que os nomes podem ser corretamente ou incorretamente aplicados, e não insistas em exigir que eles contenham todas as letras”.14

Para Sócrates as diferenças de sotaque que permitem às pessoas de regiões distintas pronunciarem de modo diferente as mesmas palavras e mesmo assim se entenderem é, sim, uma convenção.

Desta forma Sócrates afirma que convenção e costume contribuem na formação do pensamento e que, no momento da denominação, deve-se ainda buscar a melhor semelhança possível com a coisa, como podemos verificar na seqüência:

Forçoso nos será concluir que a convenção e o costume contribuem igualmente para exprimir o que temos no pensamento no instante em que falamos”.15

Ao concordar que convenção e costume podem contribuir na denominação das coisas, expressando o que temos no pensamento, Platão usa a palavra como “Proposição” no sentido que nos trás o Dicionário Aurélio:

Proposição: [...] Expressão verbal de um juízo”.16

Em “O Sofista”, Platão não trata mais do nome em si como no “Crátilo”. Poderíamos dizer que aqui a idéia passa a ser transmitida por uma dupla de palavras: substantivo e verbo, uma vez que ao falar do ser a realidade não surgiria quando nós o nomeamos, mas quando dizemos algo sobre ele somando um verbo a este nome.

O diálogo transcorre entre Teodoro, Sócrates, Teeteto e o Estrangeiro de Eléia que ataca duramente os sofistas:

...a sofística se nos revelou como a parte da aquisição, da troca, do comércio, do tráfico, do negócio de mercadorias da alma relativo aos discursos, aos conhecimentos e à virtude política”.17

O ponto central que o Estrangeiro persegue é refutar a afirmação sofista de que estes não podem mentir, uma vez que mentir é dizer o “não-ser”, o que seria impossível, uma vez que aquilo que “não é”, não existiria, e portanto não poderia ser dito. Ainda que não seja nosso objetivo a concentração nos sofistas, vale lembrar que Bacon já no prefácio de seu Novum Organum reconhece:

“...opiniões dos antigos sofistas [...] não deduziram suas afirmações de princípios verdadeiros e, levados pelo partido e pela afetação, foram longe demais”.18

Com grande trabalho, diante da dificuldade de enunciar o “não-ser”, conforme veremos abaixo, o Estrangeiro consegue seu intento, e admite então a possibilidade de expressão do ser por meio da voz através de uma proposição que some substantivos e verbos, conforme também veremos mais abaixo:

Estrangeiro — porém nós, não apenas demonstramos que o não–ser existe, como revelamos a forma de ser que o não-ser reveste. Provamos, ainda, que existe a natureza do outro e que ela se subdivide ao infinito nas relações recíprocas dos seres, depois do que nos aventuramos a afirmar que cada parte do outro que se opõe ao ser precisamente o não-ser.19

Estrangeiro —Há duas maneiras de exprimir o ser por meio da voz.

Teeteto — Quais serão?

Estrangeiro — Uma é o gênero dos substantivos; a outra, o dos verbos”.20

Logo, conforme dissemos anteriormente, uma vez unidos substantivos e verbos, temos um enunciado, uma proposição, capaz de conter verdade sobre o ser. Assim a proposição enquanto expressão de um juízo (pensamento), não expressaria o ser propriamente, mas uma qualidade deste, conforme poderemos verificar abaixo, e o Estrangeiro vai mais longe, afirmando que pensamento (diálogo silencioso íntimo) e discurso são a mesma coisa, conforme vemos mais abaixo:

Estrangeiro — ... ele enuncia algo de alguma coisa que é ou se torna ou foi ou será; não se limita a nomeá-la, porém conta que alguma coisa aconteceu,[...]. Dai não dizermos simplesmente que essa pessoa nomeia, porém que discursa, sendo a essa conexão de palavras que damos o nome de discurso...21

Estrangeiro — Ora bem, pensamento e discurso são uma e a mesma coisa, com diferença de que o diálogo interior da alma consigo mesma que se processa em silêncio recebeu o nome de pensamento”.22

Assim vemos que, em “O Sofista”, Platão admite que o ser e o não-ser podem ser denominados, não através de uma única palavra, mas por meio de uma proposição.

Se somarmos estas suas conclusões com as outras oriundas do “Crátilo”, então podemos imaginar uma definição platônica parcial para o uso da linguagem na denominação: “a linguagem pode expressar o ser por meio de palavras compostas de signos convencionalmente atribuídos, que possuirão relação com o ser quando da combinação de um substantivo e um verbo”.

O Diálogo “Timeu” tem início com a conversa de Sócrates, Timeu, Hermócrates e relatos de Crítias, dentre os quais a famosa citação sobre a tragédia da Atlântida. Somente na página 64 é que principia a parte que nos interessa neste trabalho. Timeu, empenhado em falar sobre o nascimento ou não do Universo, estabelece os pontos que acha necessário considerar primeiro:

Em que consiste o que sempre existiu e nunca teve princípio? Em que consiste o que devém e nunca é?23

E para ele, o primeiro pode ser apreendido pelo entendimento com ajuda da razão, pois não muda, enquanto o segundo requer opinião e sensação, por estar em constante mudança, nascendo e perecendo sem jamais chegar a ser. Notamos que em ambos está implícita a necessidade de uma proposição, nos moldes da definição platônica parcial que mencionamos acima, pois não há entendimento sem, ao menos, um diálogo íntimo para a formação do juízo, seja transformado em palavras ou não.

Prosseguindo, Timeu apresenta sua dúvida sobre em qual categoria incluirá o mundo, que é belo, mas também sensível. Mas essa constatação gera sérias dúvidas considerando o que o mesmo Timeu afirma:

Tudo o que nasce ou devém procede necessariamente de uma causa. Quando o artista trabalha [...] a vista dirigida para o que sempre se conserva igual[...] é natural que seja belo [...]. Porém, se ele se fixa no que devém e toma como modelo algo sujeito ao nascimento, nada belo poderá criar.24

Sendo sensível, teve que nascer, se nasceu, indica que o artista que o fez (chamado por ele de Demiurgo) fixou-se no que devém.

Desta forma, o mundo pode ser apreendido com o entendimento auxiliado pela razão (e disso nós podemos depreender que, logo, pode ser expresso em uma proposição), e, além disso, é imagem de alguma coisa. Mas o próprio Timeu levanta outra questão à qual não podemos deixar de notar: se as palavras exprimem a própria coisa, serão fixas e inalteráveis se a coisa o for, mas se elas exprimem algo copiado, serão apenas parecidas com a coisa. Assim Timeu admite, já de saída, que seu relato pode conter imperfeições, sendo apenas aproximado da realidade do mundo.

Embora não seja o objeto central de nosso interesse, vale citar que sua suposição é de que o mundo possui uma Alma, que ficaria entre a inteligência e o corpo, este último receptáculo da alma, que por sua vez, reveste a inteligência:

...pôs a inteligência na alma e a alma no corpo, e construiu o universo segundo tal critério”.25

Quando Timeu admite a possibilidade de imperfeição em suas assertivas, notamos que está sendo coerente com as definições que Platão apresenta para a forma como a Linguagem representa as coisas no “Crátilo”: como uma pintura, uma imagem, algo que não é exatamente a coisa, mas que nos leva a pensar nesta ao vê-la (no caso, ouvi-la). Portanto, será desta forma que a Linguagem representará o mundo, se este foi feito pelo Demiurgo fixado no devém. Mas e se foi de outra forma?

Na verdade, não importa! Em qualquer dos dois casos, a Linguagem faria a ligação entre o mundo, feito a partir de um modelo ou não, e o nosso mundo sensível. Se o mundo advém de um modelo, a Linguagem é a imagem de uma imagem, portanto não representa a coisa. Se o mundo foi feito com a visão voltada para o imutável, da mesma forma a Linguagem será uma imagem deste imutável.

CONCLUSÃO:

Podemos encerrar fazendo a junção desta concepção àquelas que destacamos no “Crátilo” e no “Sofista”: a linguagem constitui-se como ponte entre o mundo das idéias de Platão, onde ficam os modelos, e o nosso mundo, visível e palpável. Não faz isso de forma perfeita, posto que consegue ser apenas uma imagem das coisas a que se refere, mas, representando as coisas e atribuindo-lhes qualidades, atua como proposição, despertando em nós essas imagens, das quais os modelos estão no mundo das idéias, tornando possível os juízos, os enunciados, os pensamentos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:



AGOSTINHO, Santo. Confissões. Coleção Pensamento Humano. Tradução de J. Oliveira e A. Ambrosio de Pina. Bragança Paulista - SP: Edusf, 2005.



BACON, Francis. Novum organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. Trad. e notas de Jose Aloysio Reis de Andrade. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.



BÍBLIA ELETRÔNICA - Auto ajuda através da Bíblia – Versão 2G

Disponível em: <http://www.cifranet.org/biblia/biblia.html>

Acesso em: <30/04/2005>



CONSCIÊNCIA, Grupo. Pré-Socráticos.

Disponível em : <www.consciencia.org/pre_socraticos>

Acesso em: <14/11/2007>



FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2ª Edição Revista e Ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1986



GOTTFRIED, Wilhelm Leibniz. Novos ensaios sobre o entendimento humano. Coleção Os Pensadores. Tradução de Luiz João Baraúna. São Paulo: Abril Cultural, 1980.



LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano, Volume II. Trad. Eduardo Abranches de Soveral. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa – Portugal. 1999



POMBO, Olga. Górgias – A Vida e as Obras. Disponível em :

<www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/escola/sofistas/gorgias.htm> Acesso em: <31/01/08>;



PLATÃO, Diálogos – Timeu-Crítias. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: Universidade Federal do Pará, 2001.



________, O Sofista. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém, UFB,1980

Versão eletrônica

Disponível em: <www.odialetico.hpg.ig.com.br> – Acesso em: <30/01/2008>



________. Teeteto-Crátilo. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém, UFPA,1988



1 CAMPOS, Marcello Eduardo K.Lima
Universidade Federal de Sergipe
marcello-eduardo@ig.com.br

2Bíblia Eletrônica - Auto ajuda através da Bíblia – Versão 2G - Gênesis 1:3;
Disponível em: <http://www.cifranet.org/biblia/biblia.html> - Acesso em: <30/04/2005>

3Ibid, Gênesis 2:19;

4AGOSTINHO. Confissões. Coleção Pensamento Humano. SP: Edusf, 2005 - p. 213

5CONSCIÊNCIA, Grupo. Pré-Socráticos. Disponível em : <www.consciencia.org/pre_socraticos>
Acesso em: <14/11/2007>;

6POMBO, Olga. Górgias – A Vida e as Obras. Disponível em :
<www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/escola/sofistas/gorgias.htm> Acesso em: <31/01/08>;

7PLATÃO, Teeteto-Crátilo, Trad. de Carlos Alberto Nunes. Belém, UFPA,1988 – p. 8;

8CONSCIÊNCIA, Grupo. Pré-Socráticos. Disponível em : <www.consciencia.org/pre_socraticos>
Acesso em: <14/11/2007>

9PLATÃO, Teeteto-Crátilo, Trad. de Carlos Alberto Nunes. Belém, UFPA,1988 – pág. 102 – 383a-b;

10Ibid, p. 103 – 384d;

11 Ibid, p. 106 – 386d;

12 Ibid, p. 111 – 389d;

13 Ibid, p. 159 – 427d

14Ibid, p. 167 – 432e;

15Ibid, p. 170 – 435b

16FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2ª Edição Revista e Ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 1986. – p. 1403;

17PLATÃO, O Sofista. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém, UFB,1980 – p. 9 - XI
Versão eletrônica – Disponível em: <www.odialetico.hpg.ig.com.br> – Acesso: <30/01/2008>

18BACON, Francis. Novum organum ou verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza. Trad. e notas de José Aloysio Reis de Andrade. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

19PLATÃO, O Sofista. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém, UFB,1980 – p. 39 – XLIII
Versão eletrônica – Disponível em: <www.odialetico.hpg.ig.com.br> – Acesso: <30/01/2008>

20Ibid p. 42 – XLV;

21Ibid, p. 43 – XLV;

22Ibid, p. 44 – XLVII;

23PLATAO. Diálogos – Timeu-Crítias. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: UFPA, 2001 – p. 64 – 28a-b;

24Ibid, p. 64 – 28a-b;


25PLATAO. Diálogos – Timeu-Crítias. Trad. Carlos Alberto Nunes. Belém: UFPA, 2001 – p. 67 – 30c;

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