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quarta-feira, 15 de junho de 2016

JULHO NA HISTÓRIA

DOIS DE JULHO
INDEPENDÊNCIA DA BAHIA
No ano de 1823, no dia 02, ocorria a entrada, em Salvador, de quase nove mil militares que travaram a guerra pela antiga capital do Brasil, após a Proclamação da Independência.
Quando as cortes portuguesas retornaram a Lisboa em 26/04/1821, a Bahia já estava dividida entre os que apoiavam a manutenção do status do Brasil como Reino Unido a Portugal, e os que desejavam a volta do país à condição de colônia.
 
Os conflitos na Bahia começaram antes do Sete de Setembro. Em 12/07/1821 os portugueses residentes em Salvador já se aquartelavam para a luta e em 12/11/1821 ocorreu um confronto com soldados brasileiros na Praça da Piedade, com vários mortos de saldo.
Quando foi nomeado um Comandante das Armas contrário aos desejos dos brasileiros, o Brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo, a situação se tornou irreversível.
A posse do comandante foi atrasada enquanto a população demonstrava seu apoio ao Brigadeiro Manuel Pedro. Mas Madeira de Melo conseguiu ser empossado como membro de uma junta militar e em 18/02/1822 desfilou provocativamente pelas ruas da cidade.
No dia 19/02/1822 os conflitos começaram. Inicialmente os portugueses saíram em vantagem, tomando um quartel e chegando mesmo a invadir o Convento da Lapa, onde foi assassinada a abadessa Joana Angélica. O Forte São Pedro foi tomado e o Brigadeiro Manuel Pedro foi preso e enviado a Lisboa. Madeira de Melo triunfara.
Mas foi uma vitória que não trouxe a paz. Alguns dias depois, em 21/03/1822, os portugueses foram apedrejados na procissão de São José. Com o passar das semanas os brasileiros foram organizando a resistência no Recôncavo Baiano com a adesão de várias cidades.
Mas, enquanto os portugueses recebiam reforços, os brasileiros não podiam contar com o apoio de D. Pedro, ainda preso aos laços de Portugal. Somente após a Proclamação da Independência o Rio de Janeiro enviou reforços aos brasileiros.
Obrigados a desembarcar em Maceió, as forças do General Labatut, conseguiram arregimentar reforços na marcha por terra de Alagoas à Bahia.
Vários combates ocorreram, com destaque para a Batalha do Pirajá, onde os portugueses quase obtiveram uma vitória devastadora. Os brasileiros já receberiam a ordem de retirada, mas o Corneteiro Luis Lopes mudou o toque para Carga de Cavalaria. Mas não havia uma cavalaria!
Os portugueses, pensando que seriam atacados pelos cavalarianos, assustaram-se e recuaram, ao passo que os brasileiros contra-atacaram, vencendo a batalha!
Com esta derrota e o bloqueio naval de Salvador pela armada do Almirante Thomas Cochrane, o destino dos portugueses comandados por Madeira de Melo estava selado.
Em 02/07/1823 eles embarcaram em 83 barcos rumo a Portugal. As tropas vitoriosas no Pirajá, sob comando do Coronel João de Souza Meira Girão, foram as primeiras a adentrar triunfantes a capital, Salvador, passando sob o arco de flores feito pelas freiras do Convento da Soledade. Viva a Bahia e o Brasil!

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_da_Bahia#2_de_julho:_data_m.C3.A1xima_da_Bahia

Imagens:
Antônio Parreiras: O Primeiro Passo para a Independência da Bahia, Palácio do Rio Branco, Salvador, Bahia.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_da_Bahia#/media/File:Parreiras_O_Primeiro_Passo_para_a_Independ%C3%AAncia_da_Bahia.png

Presciliano Silva. Entrada do Exército Libertador
http://www.cms.ba.gov.br/memorial_fato_int.aspx?id=4

http://manualdoturista.com.br/bahia-independencia-do-brasil/

http://www.luizmotivador.com.br/materia/educacao/11187/Hoje+%C3%A9+celebrado+o+2+de+julho,+Dia+da+Independ%C3%AAncia+da+Bahia


QUATRO DE JULHO
 
INDEPENDÊNCIA DOS EUA
No ano de 1776, no dia 04, ocorria a assinatura da Declaração da Independência e nascia os Estados Unidos da América.
A situação que levou ao rompimento das colônias com a Inglaterra ocorreu após o término das guerras contra os franceses, apoiados por índios americanos e canadenses.
A coroa inglesa precisava de dinheiro para cobrir os custos da guerra e como esta beneficiara as colônias, foi delas que a conta foi cobrada através de leis que o Parlamento Inglês aprovou.
Em 1764 foi criado o imposto sobre o açúcar, em 1765 uma taxação sobre atos oficiais, jogos de baralho, almanaques, livros, etc.
No ano seguinte, 1766, foi aprovada a supremacia do Parlamento Inglês sobre a legislação das colônias além de mais impostos sobre a importação de chumbo, vidro, tinturas, chá e papel.
Os protestos gerados nas 13 colônias foi imenso e todas essas leis foram revogadas em 1770, exceto os impostos sobre o chá.
Mas a gravidade dos conflitos ocorridos entre 1770-1775, como o incêndio do navio Gaspee e o descarte no mar da carga de chá pelo grupo Boston Tea Party (1773), fez com que o rompimento se tornasse irreversível.
A reação inglesa jogou mais gasolina na fogueira pois revogou a autonomia de Massachusetts, concedeu autonomia a Quebec (atual Canadá), fechou o Porto de Boston e deportou os culpados pelos conflitos, obrigando suas famílias a abrigar tropas inglesas. Não poderia resultar em outra coisa que não mais conflitos...
Uma série de manifestos sobre os direitos dos súditos foi publicada e a união das 13 colônias em um movimento unificado nasceu e foi crescendo entre 1774-1775.
No ano seguinte, 1776, foi formado um comitê de cinco membros a quem coube formular uma declaração de independência. Reunidos na Filadélfia os membros elaboraram e Thomas Jefferson redigiu o documento que, assinado em 04/07/1776, marcou o nascimento dos EUA.
A liberdade total, porém, só veio mesmo em 1781, quando as tropas inglesas sob comando de Lord Cornwallis, cercadas por terra pelas tropas americanas e francesas de George Washington e por mar pela Marinha da França, aceitou a rendição em Yorktown.
Dois anos depois, em 1783, o tratado de paz entre a Inglaterra e a nova nação americana foi assinado.
Fonte e Imagens:

http://reino-de-clio.com.br/Hist-Geral.html


NOVE DE JULHO
REVOLUÇÃO DE 1932
No ano de 1932, no dia 09, ocorria o início da rebelião armada dos paulistas contra o governo federal chefiado por Getúlio Vargas.
A revolta vinha no ambiente da crise econômica mundial de 1929 e no início do governo Vargas, que ascendera ao poder pela Revolução de 1930.
Para responder à queda das exportações de café, o principal produto brasileiro, Vargas criara o Conselho Nacional do Café, que decidira pela compra do grão aos produtores e a subsequente queima, como forma de pressionar os preços para cima.
Apesar deste apoio, a elite paulista se ressentia pela perda do poder político, posto que Vargas governava por decretos na ausência de um texto constitucional que o limitasse.
Em 1931 começou a organização de um movimento em prol da promulgação de uma nova constituição que se espalhou por RS, SP, MG e RJ. A oposição começou a formar associações entre os partidos políticos para pressionar.
Do outro lado o movimento dos tenentes pressionava pela não realização de eleições, pois isso significaria a volta das elites da República Velha e do coronelismo ao poder.
Atendendo aos apelos por uma nova Carta Magna, em 24/02/1932 Getúlio Vargas publicou o anteprojeto da Constituição, que previa grandes mudanças, e o novo código eleitoral.
Este projeto era um grande avanço, pois permitia o voto das mulheres e de classes tais como sindicatos de patrões e empregados, que poderiam eleger deputados que os representassem.
Isso, obviamente, não agradava as elites, especialmente de São Paulo, pois a mudança do sistema eleitoral que permitira a política do café com leite não garantia que retomassem o poder. E uma onda de boatos começou a se espalhar, inflamando a população, principalmente em São Paulo.
Quando, em 22/05/1932, Osvaldo Aranha foi a São Paulo, espalhou-se o boato de que ele vinha fazer imposições ao Interventor Pedro de Toledo, que governava o estado.
Com isso uma multidão saiu às ruas para protestar e, quando tentaram invadir a sede do Partido Popular Progressista (tenentista), a reação policial resultou na morte de quatro jovens, Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, cujas iniciais formaram o nome de uma entidade que simbolizou o movimento dali em diante: o MMDC.
O MMDC começou a arrecadar doações para compra de armas visando combater o governo Vargas. Em 09/07/1932 eclodiu a luta armada na qual as tropas paulistas eram comandadas pelos Generais isidoro Dias Lopes e Bertoldo Klinger e pelo ex Interventor Pedro de Toledo.
Os paulistas contavam com o apoio dos gaúchos, cariocas e mineiros, mas o RS e MG mudaram de lado e, no RJ, o líder revoltoso Agildo Barata e seus seguidores foram presos, de modo que SP ficou sozinho na luta e acabou cercado.
Menos de três meses depois, após muitos combates e a perda de 633 homens, São Paulo se rendeu. Getúlio venceu mas atendeu aos apelos por uma nova Constituição, promulgada em 16/07/1934. A primeira mulher eleita para um cargo público no Brasil, Drª. Carlota Pereira de Queirós, participou de sua confecção.
 
Fonte e Imagens:

http://reino-de-clio.com.br/Hist-Brasil.html



CATORZE DE JULHO
REVOLUÇÃO FRANCESA
No ano de 1789, no dia 14, o povo da França executava o roubo de 30 mil fuzis do arsenal francês e tomava a Bastilha, prisão símbolo do regime absolutista francês.
Após o reinado de Luis XIV, o poder absoluto do rei foi sendo descentralizado e cada vez mais os burgueses assumiam cargos antes exclusivos da nobreza que, contudo, ainda vivia no luxo e no fausto.
Os cofres do país estavam vazios por conta das guerras contra a Inglaterra, Rússia e Prússia e do apoio à Independência dos EUA.
A seca de 1785, a fome de 1788 e a disparada dos preços em 1789 levaram o povo à revolta.
Artesãos e operários realizaram greves, os camponeses se revoltaram e o exército, fraco, não podia combatê-los de forma eficaz.
Com a situação econômica se deteriorando, os bancos se recusaram a emprestar dinheiro ao governo.
Quando este tentou diminuir os privilégios da nobreza, o parlamento e a assembléia de notáveis convocada pelo rei vetaram todas as tentativas.
A solução foi a convocação dos Estados Gerais, uma assembléia especial na qual as classes sociais da França expressavam sua opinião.
Ao longo da História a Nobreza e o Clero sempre votavam unidos, derrotando a Burguesia por 2x1. Só que desta vez os burgueses se uniram ao povo para pressionar pelo voto direto e não delegado.
Com isso a burguesia, que pôde contar com os votos dos nobres e clérigos descontentes, venceu a votação, transformando os Estados Gerais em Assembléia Nacional Constituinte (ANC).
Na iminência de perder o poder, o Rei Luis XVI enviou tropas para cercar a Assembléia, mas era tarde. O povo, em revolta, apoio a ANC e invadiu os arsenais, roubando os fuzis com que tomou a Bastilha.
Ainda demoraria muito, custaria muito sangue e cabeças, inclusive as do Rei Luis XVI e de sua esposa, Maria Antonieta, mas a revolução triunfaria na França.


Fonte e Imagens:

http://reino-de-clio.com.br/Hist-Geral.html


VINTE DE JULHO
POUSO DO HOMEM NA LUA
No ano de 1969, no dia 20, o homem pisava pela primeira vez no solo da Lua, honra que coube a Neil Armstrong.
Neil Armstrong, e seus companheiros Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, compunham a missão Apolo 11, parte integrante do Projeto Apolo, a tentativa americana de conquista do espaço na disputa contra a URSS, no contexto da Guerra Fria.
Apesar do número, a Apolo 11 foi a quinta missão tripulada do projeto e a primeira a pousar no solo da Lua.
A nave Colúmbia decolou em 16/07/1969 do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Flórida, às 13:32hs. 
Seu objetivo era a região lunar conhecida como Mar de Tranquilidade, “uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite”.
A alunisagem ocorreu às 20:17hs de 20/07/1969. Neil Armstrong avisou a base: “Houston, aqui Base da Tranquilidade. A Águia pousou”. Uma das maiores audiências televisivas de toda História acompanhava o momento a partir de quase todos os cantos do mundo.
Somente depois de seis horas e meia após o pouso ocorreu o primeiro contato físico do homem com a Lua.
Neil Armstrong desceu os degraus do módulo lunar e saltou para o protetor de patas. Dali ele testou a consistência do solo e o pisou pela primeira vez, pronunciando a frase imediatamente gravada na História:
É um pequeno passo para o homem, um salto gigantesco para a humanidade.
A URSS colocara o primeiro homem no espaço. Os EUA colocavam o primeiro homem na Lua. E a Guerra Fria seguia seu curso...

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Apollo_11

Imagens:
http://www.reconstruindoopassado.com.br/apollo11.php
http://moonpans.com/prints/wall_size_prints.htm
http://pics-about-space.com/apollo-11-launch?p=1
http://www.bbc.co.uk/programmes/p01cgb3g/p01cg9v8
https://www.linkedin.com/topic/future-now

http://www.bbc.co.uk/programmes/p01cgb3g/p01cg9v8



INÍCIO DA I GUERRA MUNDIAL
No ano de 1914, no dia 28 de Julho, o Império Austro-Húngaro declarou guerra a Sérvia após este país recusar um único ponto do ultimato dado por conta do assassinato do herdeiro do trono, príncipe Franz Ferdinand.
A Rússia se posicionou ao lado da Sérvia e mobilizou suas tropas dois dias depois, em 30/07. Imediatamente a Alemanha exigiu que os russos voltassem atrás.
Quando a França se mobilizou, a Alemanha fez o mesmo e, em 01/08, sem uma resposta do Csar, declarou guerra contra a Rússia. Em 02/08 os alemães pediram à Bélgica passagem para suas tropas e, quando esta recusou em 03/08, passou assim mesmo.
Em 04/08 a Inglaterra declarou guerra a Alemanha. Em 06/08 foi a vez da Áustria declarar guerra contra a Rússia e, logo, Montenegro, Turquia, Itália e até o Japão estavam no conflito.
Como em um efeito dominó, um a um os países europeus foram entrando em uma guerra na qual todos se achavam iminentes vencedores.
Começava um dos maiores banhos de sangue da História humana.

Fonte e Imagens:


http://reino-de-clio.com.br/Hist-Geral.html

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